O que é automedicação?

Saiba mais sobre este vilão em tempos de COVID!
Caro leitor, sabemos que este site é um portal geek,
mas não poderíamos deixar de contribuir com a melhor ferramenta que a mídia
pode oferecer em tempos de corona vírus: a informação. Desmistificar o que há
de ruim no “conhecimento popular” e combater a circulação de notícias que
prejudicam o trabalho dos profissionais da saúde é função dos meios de
comunicação.
A principal causa da automedicação talvez esteja
relacionada a um caráter cultural, em que tomar remédio por conta própria, sem
a necessidade de ir até o médico, alivia a dor ou outros sintomas.
Em tempos de COVID, a automedicação parece ganhar
cada vez mais adeptos. Além dos vendedores das "fórmulas mágicas" e
comerciantes ilegais de medicamentos (muito comuns nas metrópoles como RJ e
SP), surge também o perigo das correntes de WhatsApp e vídeos publicados em
redes sociais como Youtube por exemplo. Sim, as fake news relatam casos de
sucesso e mostram comentários de médicos que se pautam em alguns raros estudos.
A grande verdade é que praticamente todo brasileiro
já praticou a automedicação. O indicado pelos especialistas é sempre consultar
um médico diante de qualquer problema de saúde. Quando uma pandemia chega ao
Brasil podemos afirmar que as falsas notícias e as “correntes” também são os grandes
vilões da medicina no que diz respeito
ao combate do COVID-19.
Um ótimo exemplo dos falsos alertas da cura,
tratamento ou prevenção é o uso da ivermectina, um remédio clássico usado para
piolho e sarna.
“A questão é que também não temos trabalhos sérios em
humanos mostrando benefícios da ivermectina para combater o coronavírus”,
alerta Alexandre Cunha, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília
(DF)"
O que há de registro científico no momento é uma
pesquisa publicada por cientistas australianos no periódico Antiviral Research.
“Só que a dose eficaz nessa investigação ultrapassa entre 50 e 100 vezes o limite considerado seguro para o ser humano”, comenta Leonardo Pereira, farmacêutico e professor da Universidade de São Paulo.”
Dessa forma, a melhor medida no combate do COVID
continua sendo o uso de máscaras, álcool em gel e demais medidas indicadas pela
OMS (Organização Mundial de Saúde).
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